Tigres [de Bengala]

…assobiando uma canção!

o quiosque

Postado em 12/08/16 | 0 comentário

ver o sol nascer
com seus raios se exprimindo entre a mata
o quiosque de tuas borboletas
que voam e dançam como ninguém
que cheiro é esse que só tuas flores tem?
tucanos, periquitos, tatus, bem-te-vis…
é divino o que anda e mora por ai.
é tanta riqueza nesse cantinho
és formigueiro, és sombra, és sítio, és ninho.
um aconchego, uma casinha com varanda, janelões,
jardins e um flamboyant florido bem na frente
como quem diz pra gente:
goiás é assim! se aproxime que o café tá cheiroso e quente.
um casinha com cara de cantiga no portão
de cadeiras ao sol em formato de s,
de a, de b, de t. de bengala e chapéu pra jovem e velho
de cantos e coisas que são salas, são gente
são saguis nos galhos que distraem a mente
são detalhes, são arranjos e caldos quentes
são caixas, são laços e fitas
são violas e crianças assobiando uma canção…
sai não! sally da gente.
ah! lá pras bandas da estrada a lua se mostra viçosa
uma bolinha gigante e melosa gritando baixinho:
nem tentem me esquecer, nem por um tris.
te esquecer? jamais…
são tantas hildas e vindas únicas
que quelemos mais é ser cliança de novo
e que a mãe a gola me dê um ablaço e um beijo goltoso.
porque lua cheia e frio são a tua cara
são tua prosa e canto neste berço de vida
pra que a arte seja pura, se renove
e meu coração grato te bendiga
louvado seja Deus que criou e abençoou
a chácara formiga.

(rubão lima)

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